quinta-feira, novembro 22, 2012

O que fazer?

Hoje, finalmente, saiu a tabela de horários da faculdade. Sim, estou desesperada. Terei 50 minutos a mais de aula do que pensava e isso será uma loucura. Para completar, esqueci de perguntar a professora do meu filho quando ele ficará de férias. Na verdade não sei qual é o maior problema: o horário ou as férias.

Sempre fui a taradinha da tabela de horário, detesto não me programar, chegar atrasada, descumprir um compromisso por causa de outro. Também não gosto de fazer as coisas correndo, porque SEMPRE dá errado. Minhas aulas, por exemplo, preparo com bastante antecedência  sei o tema das próximas 4 aulas, dificilmente improviso. Não que eu tenha dificuldade em improvisar, muito pelo contrário  mas é que sou muito exigente e percebo quando alguém está improvisando com alguma coisa que não deveria. Gosto do fato de ter prazos, facilita a vida, principalmente de quem, como eu, não tem dinheiro pra arcar com as consequências de um improviso mal sucedido.

Por esses motivos, não gostaria improvisar a rotina do meu filho nesse mês de dezembro. Se eu fico transtornada com tantas mudanças (casa e bairro, faculdade, trabalhos) imagina uma criança e 4 anos? Não gosto de pensar em meu filho de lá para cá  como já aconteceu e foi uma experiencia terrível  Um dos grandes problemas desse planejamento de férias são os meus horários de trabalho. Dezembro e janeiro são os meses em que trabalho mais. O que fazer? Bem, daqui pra semana que vem tenho que encontrar a solução.




quarta-feira, novembro 21, 2012

Organizando a vida


Apesar da sensação de ter deixado a maioria das coisas da minha vida pela metade, devo confessar que a maternidade suavizou mais esse meu pequeno defeito. O que ela me trouxe, na verdade, foi a necessidade de me organizar melhor e, após esses 4 anos, posso dizer que as coisas, apesar de não parecerem, estão em ordem.

Não é segredo para os íntimos (agora para os não) que tenho uma leve tendência a organização exagerada - minha amiga Janaina sempre solta uma piadinha, o que me faz entender quando estou exagerando -, mas acredito que essa minha tendência  tenha piorado graças a situação em que me encontro: faculdade para começar, provável mudança de casa, filho pequeno, procura de novo emprego, enfim, estou enlouquecendo.

Porém, para não enlouquecer tanto, decidi procurar por métodos que ajudassem a amenizar os efeitos da desorganização mental que me assombra nesse período. Bem, a primeira atitude que tomei foi entrar em sites do gênero e me informar sobre as tendências e também pesquisar como a tecnologia poderia me ajudar.

  • Minhas atuais ferramentas são:
  • 2 agendas (uma financeira e outra geral de compromissos)
  • 1 caderno de anotações (para projetos, metas e ideias)
  • A agenda do Google
  • Google Drive (para documentos que não posso perder de jeito nenhum)
  • Notas no celular
Espero que de certo e, se não der, procurarei outros métodos.

sexta-feira, novembro 09, 2012

Começando do Zero



 Se um dia me fosse pedido para descrever-me em uma só palavra – com sinceridade – essa palavra seria “metade”. Já conheceu alguém que faz tudo pela metade? Acredito que a ache irritante.

Não, eu não deixo as pequenas coisas pela metade. Leio coleções completas de livros, cumpro minhas metas básicas, como (tentar) ser competente no trabalho – a gente nunca sabe se é quando não tem feedback – e ajudar meus amigos nos projetos deles.

O meu grande problema, o que me acompanha desde sempre, é o que deve ser feito em longo prazo. Vou dar um exemplo em números, contrariando os fãs do Pequeno Príncipe:

Faculdade de Jornalismo: 75%
Faculdade de Línguas e Literatura: 15%
Dietas: 30%

E cá estou, mais uma vez: na primeira semana de dezembro começo a minha terceira tentativa de faculdade. E para celebrar o meu “começar do zero” pela milésima vez, resolvi voltar a escrever para o nada. Afinal quem deixa tudo pela metade fica sempre com a sensação de vazio, de nada.

Como no momento estou sem dinheiro para terapia e acredito que uma surra não seria a melhor solução para esse meu pequeno problema, a partir de hoje, caso eu não desista na metade do caminho, contarei os meus progressos em relação aos projetos de longo prazo.

Bem, a descrição do perfil, que de novinha não tem nada, revela que o problema é antigo.


domingo, novembro 18, 2007

No Global

O organizador do protesto No-Global de ontem, 17, em Genova deve ser coreografo. Calculou a passagem dos manifestantes numa serra de frente ao mar, na hora do por-do-sol, quando o céu estava vermelho, assim como milhares as bandeiras ao vento, escritas "esquerda democratica, critica e unida".

Ta, muito bonito, muito lindo. Agora vejamos o que Diego, especialista em manifestaçoes No Global tem a nos dizer sobre isso:


"Essas manifestaçoes so me aproximaram da cirrose"

Que poétchico.