Não, eu não deixo as pequenas
coisas pela metade. Leio coleções completas de livros, cumpro minhas metas
básicas, como (tentar) ser competente no trabalho – a gente nunca sabe se é
quando não tem feedback – e ajudar
meus amigos nos projetos deles.
O meu grande problema, o que me acompanha desde sempre, é o
que deve ser feito em longo prazo. Vou dar um exemplo em números, contrariando
os fãs do Pequeno Príncipe:
Faculdade de Jornalismo: 75%
Faculdade de Línguas e Literatura: 15%
Dietas: 30%
E cá estou, mais uma vez: na primeira semana de dezembro
começo a minha terceira tentativa de faculdade. E para celebrar o meu “começar
do zero” pela milésima vez, resolvi voltar a escrever para o nada. Afinal quem
deixa tudo pela metade fica sempre com a sensação de vazio, de nada.
Como no momento estou sem dinheiro para terapia e acredito
que uma surra não seria a melhor solução para esse meu pequeno problema, a
partir de hoje, caso eu não desista na metade do caminho, contarei os meus
progressos em relação aos projetos de longo prazo.
Bem, a descrição do perfil, que de novinha não tem nada, revela que o problema é antigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário