O que eu escrevia antes de entrar pra faculdade. Verdinha, verdinha.
O Futuro não é Preciso [ 05/2005]
Foto: João Zinclar
Segundo a Escola Possibilista Francesa, o homem é capaz de se adaptar o meio para obter mais conforto. Mas quando essa adaptação é claramente destrutiva e de interesse político? A omissão voluntária do poder público em relação à seca – e não aos lucros pessoais que ela o traz – não é novidade.A boa nova – boa ?! – agora é a transposição do Rio São Francisco. As águas do Velho Chico dão fonte de subsistência às população de cinco estados: Minas, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, e fornecem energia, diretamente de Paulo Afonso, para oito estados. E alguns políticos ainda dizem que é de total egoísmo não querer “dividir as águas” com os estados nordestinos por onde o rio não passa...A verdade é que desviar o curso do rio, além de ser um projeto caro, não resolveria o problema, além de causar a diminuição do potencial hidrelétrico. Algumas universidades, através de estudos, mostraram que existem outras soluções mais baratas e menos nocivas à natureza.Infelizmente, o projeto já saiu do papel. Parece mesmo que o dever do governo é tomar decisões paliativas, pois as eleições de 2006 vêm aí, e votar é preciso. O futuro do Rio São Francisco é que não é preciso.
Segundo a Escola Possibilista Francesa, o homem é capaz de se adaptar o meio para obter mais conforto. Mas quando essa adaptação é claramente destrutiva e de interesse político? A omissão voluntária do poder público em relação à seca – e não aos lucros pessoais que ela o traz – não é novidade.A boa nova – boa ?! – agora é a transposição do Rio São Francisco. As águas do Velho Chico dão fonte de subsistência às população de cinco estados: Minas, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, e fornecem energia, diretamente de Paulo Afonso, para oito estados. E alguns políticos ainda dizem que é de total egoísmo não querer “dividir as águas” com os estados nordestinos por onde o rio não passa...A verdade é que desviar o curso do rio, além de ser um projeto caro, não resolveria o problema, além de causar a diminuição do potencial hidrelétrico. Algumas universidades, através de estudos, mostraram que existem outras soluções mais baratas e menos nocivas à natureza.Infelizmente, o projeto já saiu do papel. Parece mesmo que o dever do governo é tomar decisões paliativas, pois as eleições de 2006 vêm aí, e votar é preciso. O futuro do Rio São Francisco é que não é preciso.Engraçado, continuo com a mesma opinião, mas lembro de ainda ter alguma esperança da desistência da projeto na época.
2 comentários:
Laura, escreve mais... Estou sempre vendo a sua manga mais rosada, mais legal, mais madura. Beijo.
Inté...
minha amiga tava falando disso ontem
q a familia dela é da cidade onde o rio são francisco desemboca
ela disse q a 5 anos... q a água do rio NÃO chega no mar...
só quando a maré ta alta é q a água do mar vai até o rio e não o contrário
e q a cidade INTEIRA é contra a transposição, pk se assim, sem transposição, ja ta ruim... imagina com transposição á água vai sumir, literalmente... tipo... a água dava a 10 metros da cidade, hoje, a beira do rio está a uns 100m
Postar um comentário